Matteo Massagrande, nascido em 1959. "Arlequim" Técnica mista sobre cartão. Medidas cm 35x25, moldura 51x41. No verso, etiqueta da Galleria Stefano Forni, Bolonha. Biografia. Matteo Massagrande é um dos maiores expoentes da nova arte figurativa italiana. Em suas pinturas, representa cômodos cheios de ecos distantes, vozes esquecidas, lembranças e nostalgia, sombras e névoas, um passado que se recusa a ser esquecido. Seus interiores são lugares abandonados, habitados por uma única e verdadeira protagonista: a luz. Uma luz suave, turva, empoeirada e flutuante, que às vezes entra prepotentemente pelas enormes janelas que se abrem para imensos jardins primaveris, outras vezes se insinua delicadamente através das fendas. Ela habita aqueles cômodos, transformando seu vazio em presença intensa e vívida. Como diz o artista: "a ausência não é o contrário da presença, mas sim um lugar sem incômodos ou distrações. Uma condição fundamental para descobrir a essência escondida. Um presente, onde o pensamento pode alcançar sua máxima força: a criação". Nasce em 1959 em Pádua. Começa a expor em 1973, participando de mostras coletivas e concursos em toda a Itália, onde obtém desde o início numerosos reconhecimentos. Paralela à pintura, desenvolve a atividade gráfica iniciada já em 1974, sublinhada pela presença em numerosas coletivas de prestígio. Algumas de suas gravuras entraram para o Gabinete das Estampas dos Uffizi de Florença. Tem no currículo mais de cem exposições individuais na Itália e no exterior. Suas obras encontram-se em numerosos museus, igrejas, coleções públicas e privadas. Entre as últimas exposições, destacam-se a individual Canto dolente d’amore (último dia de Van Gogh) na Basilica Palladiana em Vicenza, no âmbito da grande mostra Van Gogh. Tra il grano e il cielo (2017) e a mostra In my room: artists paint the interior 1950-NOW, no The Fralin Museum of Art, Universidade da Virgínia, Charlottesville nos Estados Unidos (2018). Participa regularmente de feiras do setor na Itália e no exterior. Vive e trabalha entre Pádua e Hajós (Hungria).