Santo Antão, escola do centro da Itália, final do século XVIII. Pintura a óleo sobre tela. Em excelente estado de conservação. Medidas cm a. 45 x 35, com moldura 60 x 50. O santo, absorto na leitura, está apoiado numa rocha, tendo como pano de fundo uma parede rochosa que parece iluminada por um rio que corre em direção ao vale. Estão presentes os símbolos iconográficos do Santo. Santo Antão, também conhecido como Santo Antônio, o Grande, Santo Antônio do Egito, Santo Antônio do Fogo, Santo Antônio do Deserto, Santo Antônio, o Anacoreta (Qumans, cerca de 251 – deserto da Tebaida, 17 de janeiro de 356). Abade e eremita egípcio, considerado o fundador do monaquismo cristão e o primeiro dos abades. Deve-se a ele a constituição de famílias de monges em forma permanente que, sob a direção de um pai espiritual, abbà, se consagraram ao serviço de Deus. Símbolos iconográficos de Santo Antão: Hábito talar: em relação à sua escolha de vida eremítica e ao fato de ter sido o precursor de todas as formas de monaquismo. Tau: reportada no ápice do bastão ou nas vestes, a cruz em "Tau" é a última letra do alfabeto hebraico e, portanto, alusão às últimas coisas e ao destino. Campainha: como uma campainha era habitualmente usada para afastar os espíritos malignos, o símbolo aludiria às tentações sofridas pelo Santo, para quem os demônios chegavam a apresentar-se sob os mais terríveis aspectos de feras ferozes, mulheres sinuosas e cativantes e falsas figuras angelicais. Porco e animais domésticos: em relação ao patrocínio do Santo sobre estes animais. Sagradas Escrituras: porque viveu sempre a sua vida à luz da Palavra.